sábado, 10 de julho de 2010

canoa de vidro descendo morro velho
anoiteceu meu peito em mistérios...
Mas teu denso:A terra da voz....
onde plantei meu sabor.....
onde enterro o passo
que só me lava o agudo da lágrima
No que somos solo revirado
chão pelo tempo ,passado...

Canoa de vidro
no meio do caminho estilhaça..........
numa estrela das pontas
tem feminina dor
toda carne fora das alas...
comovendo aquela essência
indo ao infindo poço do peito fundo....
Se aproveitar palavras
corte
corte
Rio um dia ia
e voltar cabe ao vento
vivo e lira ensina mundo
milton nascimento

P.M.C

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